Extinção de Incêndios Por Espuma

O sistema de extinção de incêndios por espuma é o ideal para a proteção de tanques de combustível, hangares de aviões, e armazéns com materiais inflamáveis podendo ser utilizada nas versões de:

Espuma de baixa expansão

Espuma de media expansão

Espuma de alta expansão

Em processos envolvendo combustíveis líquidos, nomeadamente em depósitos e condutas com hidrocarbonetos de turbinas e compressores, ou depósitos de gasóleo de grupos geradores, a espuma é o ideal e o mais eficaz para a extinção de incêndios actuando por efeito de arrefecimento e de abafamento.

A espuma cria uma pelicula na superfície do líquido isolando-o dos vapores inflamáveis, retirando o oxigénio e absorvendo o calor, o que gera um efeito combinado de grande eficácia na extinção do fogo.

A descarga de água sobre líquidos combustíveis com chamas não funciona na maior parte das vezes e até poderá agravar o incêndio, porque a água sendo mais densa que o combustível, ao ser descarregada aumenta a turbulência e a renovação de ar e assim a libertação dos gases inflamáveis.

O efeito da extinção do incêndio com espuma em combustíveis

Com a espuma, que é menos densa que o combustível cria-se uma pelicula na sua superfície, separando os gases inflamáveis do combustível. Com esta separação, deixa de existir formação de gases inflamáveis que alimentem a combustão, reduz-se o teor de oxigénio por abafamento e reduz-se a temperatura do líquido através da água que a espuma contém.

São 3 efeitos na extinção do incêndio que torna a espuma o sistema de primeira escolha em aplicações com líquidos combustíveis.

O tipo de extinção de incêndios por espuma a escolher para as diferentes aplicações

Para incêndios em líquidos não polares como é o caso de óleos, gasóleo, utiliza-se a espuma de baixa expansão enquanto para combustíveis polares, líquidos contendo álcool e em que a espuma pode ser dissolvida, como é o caso de acetona, álcool, devem utilizar-se espumíferos AR- AFFF com componentes especiais que garantem maior resistência da espuma à reação química com o álcool.

Dependendo da aplicação assim se utilizam as espumas de baixa expansão de bolha pequena e muito estável com coeficiente de expansão inferior a 20, as espumas de média expansão com coeficiente entre 20 e 200 e as espumas de alta expansão de bolha grande e muito instável com coeficiente superior a 200 e até 1000.

Os principais tipos de concentrado de espuma

  • Espumifero AFFF – Aqueous film forming foam agents
  • O espumifero AFFF- AR
  • Os espumíferos sintéticos e fluor sintéticos
  • Os espumíferos fluorproteicos
  • Os espumíferos proteicos

A produção de espuma é feita através da injecção proporcional de espumífero no fluxo de água e pela entrada de ar na fase de descarga no difusor especial de espuma.

Os processos utilizados para a mistura de espuma podem ser por indutores de espuma por efeito de venturi, por tanques de membrana ou por ventiladores.

Os injectores de espuma podem ser utilizados com em instalações fixas para injectar espuma de baixa, ou média ou alta densidade em condutas com de água com válvulas de diluvio.

O indutor pode suportar altas contra pressões e ser utilizados mesmo em distancias consideráveis entre o ponto de injecção e o aplicador de espuma .

Indutor por Venturi para injecção proporcional do espumífero no fluxo de água

A abertura da válvula de diluvio, actuada manual ou automaticamente pelo sistema de detecção de incêndio, gera um fluxo de água que ao passar pelo indutor de espuma faz a sucção do espumífero contido no depósito de espuma por efeito de venturi. O indutor é instalado a jusante da válvula de diluvio.

Válvula de diluvio com gongo de alarme, com pressostato e com todos os dispositivos de segurança e controle

Outro sistema muito utilizado para injecção de espuma é com o tanque de diafragma, “Bladder tank”, que utiliza um diafragma de borracha dentro de tanque em aço inox ou PED.

Tanque de membrana em PED com membrana de borracha

Com o “bladder tank” podem injectar-se concentrado de espuma a 1 % a 3% ou outra concentração que se pretenda em circuitos de água com caudais e pressões variáveis . Com este sistema é relativamente simples expandir um sistema existente de sprinklers ou de diluvio para um sistema com mistura de espuma.

As espumas são o sistema mais eficaz para o combate a incêndios com combustíveis líquidos e inflamáveis existindo em diversas formas e concentrações mas sempre com o objectivo de extinguir o incêndio através do arrefecimento do líquido e evitar a formação de vapores inflamáveis. A aplicação de espuma pode ser feito através de meios fixos ou moveis e utilizando difusores de espuma, sprinklers, difusores de linha, agulhetas . Existem diversos métodos para a mistura do concentrado de espuma na água nomeadamente através de indutores de espuma por venturi , através de proporcionadores com controle de pressão, através de bombas, e são 3 as fases necessárias para a formação de espuma com a primeira através da mistura proporcional de concentrado de espuma na água, seguida da injecção de ar na mistura de água e concentrado e a terceira no lançamento da espuma, sendo que as 2 ultimas fases acontecem quase em simultâneo .

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